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PMVV optou em fugir de questionamento sobre sua responsabilidade nos atos antidemocráticos


Vila Velha (ES) é um dos raros municípios capixabas onde ainda há interdição de ruas, badernas barulhentas o dia e noite toda, com carros de som, e que provoca transtornos aos moradores e aos comerciantes. A PMVV vem se omitindo em dar um fim nos atos antidemocráticos


Baderneiros antidemocráticos bolsonaristas e a Prefeitura de Vila Velha | Imagens: Reprodução/Redes sociais e Divulgação

A Prefeitura de Vila Velha (PMVV), no Espírito Santo), que está sendo omissa em relação ao grupo antidemocrático que está interditando as ruas na Prainha, causando baderna e barulho até de madrugada, prejudicando os moradores e comerciantes da região, passou a menosprezar a imprensa quando é questionada sobre a sua falta de ação. O Grafitti News entrou em contado com o subsecretário de Imprensa da PMVV, Junior Araújo Lopes Costa, matrícula 10002494/64783, que foi admitido nesse cargo em 4 de janeiro de 2021, e ele foi ríspido ao atender, dizendo que somente daria o posicionamento por e-mail.

Assim que foi feito, além de não dar a resposta aos questionamentos, passou a desligar o telefone e se esquivou, sinalizando que as acusações da deputada estadual reeleita Iriny Lopes (PT) procedem e que na PMVV está dando apoio aos atos antidemocráticos. “Passados quase 15 dias, é incompreensível a complacência do prefeito Arnaldinho Borgo , que nada faz para fazer cumprir legislações, incluindo a Lei do Silêncio. Mantém o privilégio de golpistas e cerceia direitos de moradores e comerciantes da Prainha, que reclamam de tráfego de caminhões, buzinaços (inclusive de madrugada) e uso excessivo de rojões e fogos, além de atrapalhar estacionamento que seria usado por frequentadores do comércio”, disse Iriny através do Facebook.

Iriny Lopes no Facebook

“A Prefeitura de Vila Velha tem obrigação de zelar pela lei e usar a guarda municipal e fiscalização para fazer valer os direitos dos moradores. Barulho constante, para além de ser um incômodo, causa repercussão na saúde de idosos, de pessoas do espectro autista e a população em geral do bairro, que não consegue ter um minuto de paz para repousar. Também os animais domésticos e os silvestres que ficam na mata do Convento e na área militar sofrem com o barulho de rojões – um cão já morreu de infarto, inclusive. Portanto, acrescenta-se às muitas ilegalidades o crime ambiental”, completou.

A atitude do assessor, com vencimento em cargo comissionado de R$ 9.412,48, , segundo o Portal da Transparência da Prefeitura, deveria ser cortês e prestativo no atendimento a imprensa quando solicitado, para dar esclarecimentos de interesse público e de moradores e comerciantes do próprio município. A opção pelo silêncio, indica que há complacência da atual gestão municipal com os atos que afronta à democracia brasileira e ao Supremo Tribunal Federal (STF), além de desrespeito às reclamações dos moradores e dos comerciantes do entorno da Prainha. Somente o mercado de peixes garante que as vendas caíram em 40%, diante do impedimento de trânsito e da baderna promovida pelos atos antidemocráticos.

O que foi perguntado à PMVV e não foi respondido

1) Estamos recebendo reclamações de moradores e comerciantes da Prainha, nesse município e que estão acusando a atual administração municipal de omissão em relação aos atos antidemocráticas, que além de interditar as ruas, estão promovendo badernas com carros de som inclusive de madrugada e sem respeitar a lei do silêncio. Qual o posicionamento da Prefeitura sobre essas reclamações?

2) O ministro do STF, Alexandre de Moraes foi muito claro na sua ordem de desobstrução das vias públicas com esses atos promovidos por baderneiros bolsonaristas. Por que a atual administração municipal ignora a ordem do STF?

3) Os comerciantes da região reclamam que a falta de atuação da Guarda Municipal em reprimir esses atos antidemocráticas está provocando redução de 40% nas vendas, inclusive do entreposto que comercializa peixes. O que a Prefeitura vai fazer para socorrer esses comerciantes?

4) Empresários de Vila Velha, como o dono de um conhecido posto de combustíveis está financiando esses atos antidemocráticas na Prainha. O que a Prefeitura pode fazer em relação a esses comerciantes? Denunciá-lo no Ministério Público ou não?

Caso a PMVV decida no decorrer dos próximos dias em responder ao que foi questionado, será feita uma atualização nesta matéria O espaço está à disposição daquela municipalidade, para quando decidir em se pronunciar sobre a falta de repressão ao movimento antidemocrático que está ocorrendo na Prainha.