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Portal do Príncipe tem obras acrescidas para corrigir erro no projeto

A obra, que foi construída com gasto superior a R$ 43 milhões, não dava acesso para o Centro de Vitória e, com isso, não cumpria com a sua finalidade de desafogar o trânsito na Ilha do Príncipe. Diariamente forma enorme engarrafamento no local

Até o último dia 18 a obra era um elefante branco, porque não permitia acesso ao Centro de Vitória | Foto: GrafittiNews

Os graves erros no projeto do Portal do Príncipe, na Ilha do Príncipe, levaram ao adiamento da abertura ao trânsito, que foi prometida pelo governador Renato Casagrande para o último dia 18, domingo da semana anterior. O principal erro era a inutilidade da obra para desafogar o acesso de motoristas ao Centro de Vitória, já que as três faixas da nova pista, a Rua Beresford Martins Moreira, paralela à Avenida Alexandre Buaiz, obrigava o motorista voltar de onde veio. Diante disso o Governo do Estado está fazendo um remanejamento para que pelo menos duas das três novas faixas permita ir em direção ao Centro, já que as outra, à esqauerda, continua obrigando retornar para a Segunda Ponte.

É possível ver os remendos na pista asfáltica e no canteiro que foi quebrado já nas proximidades da ponte seca, para permitir que apenas uma faixa siga em direção ao centro da capital. Uma das setas pintadas no asfalto obrigando o motorista retornar de onde veio foi pintada e sobre ela uma nova para indicar siga em frente. Na pista do meio foi repintada a seta indicando virar à esquerda, com opção de seguir em frente ou virar para retornar. Mas a faixa da esquerda continua obrigando voltar para a Segunda Ponte, já que as setas indicam que é obrigatório retornar de onde veio.

Vila Velha continua prejudicada

Quem vem de Vila Velha pelas Cinco Pontes continuará a ser o maior prejudicado com a obra que custou mais de R$ 43 milhões e que foi feita sob a promessa de desafogar o acesso à Vitória. Quem vem de Vila Velha pelas Cinco Pontes e desejar ir para a rodoviária ou Santo Antônio não poderá mais retornar na ponte seca, que passa ao lado da peixaria e aviário do Mercado da Vila Rubim.

Agora a ponte seca é de uso exclusivo de uma empresa, a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). A ponte seca deixou de ser um espaço público, mesmo que tenha sido construída com dinheiro do contribuinte capixaba. Nesse caso o motorista vindo de Vila Velha pelas Cinco Pontes terá de contribuir para o elevado fluxo de veículos que se dirigem ao Centro pela manhã, retornando nas proximidades do Moinho Buaiz.

Gargalo na frente da rodoviária

Mas ainda permanecem os erros, como a faixa à esquerda em frente a rodoviária continuar  terminando inesperadamente logo após o viaduto como era antes da obra milionária  Esse gargalo permanece. Os carros que vem nessa faixa encontram dificuldade porque terão de tentar na frente dos veículos que vem na faixa da esquerda. A obra continua inacabada e a autorização dada pelo governador para que fosse aberta ao trânsito, desde o dia 18 ficou impraticável de ser cumprida.