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Prefeito de Vila Velha determina uso de medicamentos sem efeito contra Covid-19

Desafiando a ciência, OMS e Anvisa, Vila Velha determina uso de medicamentos sem efeito contra Covid-19 | Foto: Internet

Negacionista, o prefeito de Vila Velha (ES), Arnaldo Borgo Filho, o Arnaldinho (Podemos) permitiu que a sua secretária municipal de Saúde, Cátia Cristina Vieira Lisboa assinasse a Portaria Semsa 001/2021 e publicasse no Diário Oficial de Vila Velha a prescrição para pacientes com o novo coronavirus (Covid-19) de remédios sem eficácia. No artigo terceiro da sua portaria, a secretária determinou aos médicos municipais a prescreverem cloroquina/hidroxicloroquina e Ivermectina, todos medicamentos condenados pela OMS e pela própria Anvisa.

Sabendo de sua atitude criminosa, a secretária municipal estabeleceu no artigo anterior, o segundo, que “o médico responsável deverá informar ao paciente e/ou seu responsável legal, em linguagem clara e objetiva, o(s) medicamento(s) e a(s) posologia(s) prescrita(s), os efeitos adversos do(s) medicamento(s), a inexistência de garantia de resultados positivos e a importância da manutenção de recomendações gerais e sociais”.

Atitude política pró-Bolsonaro

A íntegra do decreto pode ser baixada por download em arquivo PDF no final desta matéria

A decisão da secretária, que não toma uma atitude política de prescrever um medicamento sem eficácia recomendado pelo presidente Jair Bolsonaro, sem o aval do prefeito, trouxe muitas críticas em Vila Velha. A medida foi oficializada nesta última quinta-feira (18), através da publicação no Diário Oficial municipal, cuja íntegra poderá ser baixada através de download  no final desta matéria.

Ainda não houve uma manifestação do Ministério Público Estadual sobre a medida da Prefeitura de Vitória, que agride órgãos internacionais de pesquisas cientificas, como a própria OMS e a própria Anvisa. O prefeito Arnaldinho Borgo também foi criticado no primeiro dia de vigência do decreto estadual de quarentena, por não mandar a equipe de fiscalização da Prefeitura atuar com vigor no pólo de confecções da Glória, onde as lojas abriram e ainda desafiaram a norma estadual promovendo interdição na Avenida Carlos Lindenberg.