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Prefeitura de Colatina anuncia programa de capacitação para 600 profissionais do setor têxtil

Reunião que formalizou a criação do Programa de Capacitação Regional voltado para o setor têxtil dos municípios de Colatina, Linhares e São Gabriel da Palha | Foto: Prefeitura de Colatina

Na primeira etapa, o programa de formação deve atender 600 profissionais com cursos gratuitos voltados para demandas específicas do setor têxtil, anunciou a Prefeitura de Colatina. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Colatina, Liemar Pretti, o Programa prevê contemplar também, em parceria com entidades públicas e privadas, a construção de uma escola de formação e capacitação da mão de obra em nosso município, um espaço que possa no futuro ser utilizada como incubadora de serviço para o mercado.

A reunião que formalizou a realização do programa de capacitação, realizada nesta semana na sede do Sindicato das Indústrias do vestuário de Colatina e Região (Sinvesco), contou com a participação do presidente do Sinvesco, Paulo Vieira; do vice-presidente Sinvesco, Gilberto Holz (São Gabriel da Palha); do empresário e diretor da Assedic Marcos Britto (GB Lavanderia e Zuni).

Também estava presente o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Colatina, José Antônio Boff Buffon; além do representante da Aderes, professor. Samuel Messias; presidente da Câmara Municipal de Linhares, Roque Chile; representando a Secretaria de Assistência Social de Linhares e a secretaria de Cidadania de Linhares.

Cadeia produtiva ampla do setor têxtil

De acordo com o Bandes, a cadeia produtiva do setor têxtil é ampla e envolve uma variedade de indústrias, desde a produção e o beneficiamento de matéria-prima – algodão, lã e poliéster –, até o desenvolvimento de maquinário tecnológico, passando por produtos intermediários e vestuário. Em Colatina se encontrao tradicional polo capixaba do segmento têxtil capixaba.

O Bandes ressalta o apoio financeiro que concedeu a lavanderia de jeans GB, a m ais moderna do Brasil | Foto: Divulgação

A cadeia produtiva têxtil e de confecção é formada por segmentos industriais autônomos. No entanto, a interação entre eles é fundamental para a sua organização. Além disso, independentemente do modelo de negócios e do porte adotados, a cadeia produtiva tem interface com outros importantes segmentos, como a indústria química, dada a necessidade de insumos para diversos tipos de tratamento, desde as fibras até os bens acabados, e a indústria de bens de capital, tendo em vista as máquinas e equipamentos que perpassam toda essa dinâmica, ressaltou o Bandes.

Diante disso, o banco de desenvolvimento estadual alega que apoio, através de linhas de crédito estruturadas ao setor de confecção têxtil e calçadas capixabas, faz parte do modelo de atendimento do banco, segmentado por setores de negócio, potencializando empreendimentos importantes para o Espírito Santo. Esse modelo possibilita que empreendimentos estratégicos para o desenvolvimento regionalmente equilibrado tenham um suporte mais ágil e alinhado com a política de desenvolvimento do Governo do Estado, ressalta o agente financeiro.