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Primeiro ministro francês arranca gargalhadas dos deputados ao dizer que Brasil ainda usa cloroquina

A França vem recebendo cerca de 50 passageiros vindos do Brasil por semana, contra 50 mil antes da pandemia | Foto: Internet

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, conseguiu arrancar gargalhadas dos deputados na Assembleia Nacional da França, nesta última terça-feira quando ao se referir ao Brasil, disse “mas se tem uma coisa que nós não fizemos, foi seguir suas recomendações de preconização de hidroxicoloroquina (contra o Covid-19)”. A ignorância do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que insiste em recomendar o medicamento sem eficácia para o coronavírus, virou motivo de chacota internacional.

Castex foi ao parlamento de seu pais para anunciar que a França suspenderá, “até nova ordem”, todos os voos com Brasil. O objetivo principal é impedir a propagação da variante do coronavírus originária de Manaus, conhecida como P1.”Constatamos um agravamento da situação e decidimos suspender até a nova ordem todos os voos entre o Brasil e a França”, disse o premiê francês diante dos deputados na Assembleia Nacional do país.

“Situação dramática”

Assista o primeiro ministro francês arrancando gargalhada do parlamento ao dizer que o Brasil ainda usa cloroquina contra o Covid-19

“O Brasil está em uma situação absolutamente dramática, com uma variante perigosa, que infecta mais”, disse Castex . Nos últimos dias os partidos de oposição e a classe médica vinham criticando na imprensa e nas suas redes sociais a falta de controle na chegada dos passageiros vindos do Brasil. Diante das críticas, Castex se defendeu, lembrando que todos os viajantes até então estavam apresentando um teste PCR negativo à Covid-19 e se isolando durante dez dias.

A variante brasileira do vírus do Covid-19 chamada “P1” e originária de Manaus, ainda tem uma participação pequena, uma vez que a França está sendo mais afetada pela variante inglesa. A proteção contra a “P1” é para proteger o pais de vir a ter uma catástrofe. O ministro francês encarregado dos Transportes Jean-Baptiste Djebbari, disse que a França havia “mantido algumas linhas” com o Brasil, mas com um protocolo de saúde “reforçado” para chegadas da ordem de “50 por dia” – contra 50.000 por semana antes da pandemia.