Buscando incentivar e ampliar o debate das políticas de leitura, além de valorizar a cultura literária no estado, o programa de extensão RELer&Fazer – rede de experiências em leitura, promove a partir desta quarta-feira, 30, a 4ª Jornada para Formação de Mediador@s de Leitura. O evento será realizado até 1º de setembro e é dirigido a estudantes e professores de todos os níveis educacionais, pesquisadores, representantes institucionais de organizações públicas, privadas e da sociedade civil, e leitores em geral.
Serão ofertadas 50 vagas e pessoas interessadas em participar podem se inscrever por meio do site do programa, onde também está detalhada a programação. A maior parte das palestras acontecerá no Anfiteatro I do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), no campus de Goiabeiras.
A jornada é parte de uma estratégia do programa que busca disseminar as metodologias e conhecimentos necessários ao tema e provocar o surgimento de bibliotecas comunitárias, pontos de leitura e polos de formação continuada voltados para a promoção dessa atividade nas diversas localidades e regiões capixabas.
O professor do Departamento de Línguas e Letras (DLL) e coordenador do programa, Orlando Lopes, destaca o papel da Universidade nesse momento de promoção da cultura: “A Ufes representa a comunidade acadêmica mais tradicional e melhor consolidada no Estado. Especificamente no caso da Literatura, ela representa um importante instrumento para viabilizar a instalação e manutenção de alguns elementos do ‘projeto nacional’, como a construção de um aparelho de crítica e a discussão sobre as chaves de valor realmente representativas para fortalecer o complexo sistema das identidades culturais locais e regionais que marcam o Brasil e o Espírito Santo”.
A realização deste evento conta com diversos colaboradores, como as equipes de Formação Continuada da Secretaria Municipal de Educação (Sedu) da Serra, dos Centros de Referência das Juventudes (SEDH), além de representações da Academia Espírito-Santense de Letras, do Instituto Reluz Ambiental, da Comissão de Direito Cultural da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES) e do Coletivo Acalme.
Texto: Ana Clara Andrade (bolsista de projeto de Comunicação)