Na lista do Diap, há situações inusitadas, como a senadora Rose de Freitas (MDB), que votou 80% em projetos de lei contrários aos trabalhadores e agora disputa a reeleição com o apoio da federação partidária composta de partidos de esquerda, como o PCdoB, PT, PV e PSB
A atual senadora e candidata à reeleição com da federação partidária que une o PT, PCdoB, PV e PSB, Rosilda de Freitas (MDB), a Rose, e Marcos do Val (Podemos) foram os piores senadores para interesse dos trabalhadores, tendo os dois votado contra quatro projetos que prejudicam a classe trabalhadora e ambos tendo ficado a favor de apenas um. Este único tido como favorável foi o voto contrário a MP 1.045/2021, que flexibilizou as relações do trabalho e criou a carteira verde e amarelo. Já o senador Fabiano Contarato (PT) e o deputado federal Helder Salomão (PT) foram os únicos da bancada federal que votaram 100% a favor dos trabalhadores.
As avaliações são do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que divulgou nesta semana o mais recente levantamento que mostra “Quem foi quem no Congresso Nacional” e que pode ser visualizado clicando neste link. Os quatro piores parlamentares da bancada federal capixaba e que não merecem o voto dos trabalhadores e de seus familiares, por terem votado 100% contra projetos que traziam benefícios, segundo o Diap são os deputados bolsonaristas Amaro Rocha Nascimento Neto (Republicanos), Lauriete Rodrigues de Jesus |(PSC), Soraya Manato (PTB), Neucimar Ferreira Fraga (PP) e Evair Vieira de Melo (PP).
Esses cinco votaram, de acordo com o Diep, votaram a favor da precarização do trabalho (carteira verde e amarela), votaram a favor das novas regras para o teto de gastos no primeiro e no segundo turnos. Os candidatos em negrito estão disputando as eleições 2022.
Há outros parlamentares federais que prejudicaram os interesses dos trabalhadores brasileiros em outros momentos, conforme o levantamento do Diap. Esse é o caso do bolsonarista Josias Mário da Vitória (PP), que votou 90% contra os interesses dos trabalhadores brasileiros, de Norma Ayub, que votou 87,.5% contra a mão-de-obra e do direitista Felipe Rigoni (União), que votou contra os trabalhadores em 70% de sua votação. O político Paulo Foleletto (PSB) não tem classificação pelo Diep porque reassumiu o cargo parlamentar, após ter sido exercido por três anos e meio pelo seu suplente João Batista Conti, o Ted Conti (PSB), que votou 50% contra a classe trabalhadora.