O secretário de Estado da Saúde (Sesa) do Espírito Santo, Nésio Fernandes, utilizou as redes sociais para fazer um pronunciamento no final da manhã desta sexta-feira (19) e pedir aos negacionistas que não acreditam no vírus do Covid-19 para ter amor próprio e seguir o decreto de quarentena. “Apelo ao ódio e a negação para fazer um gesto e abrir os olhos. Necessitamos de união e consciência. É o momento de ficar em casa”, apelou o secretário.
Nésio estava excepcionalmente ao lado do gerente estadual de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, uma vez que o subsecretário de Vigilância em Saúde do Espírito Santo, Luiz Carlos Reblin, se encontra em quarentena sob a suspeita de ter contraído o novo coronavírus. Segundo o secretário, o seu auxiliar imediato tem um caso confirmado na sua família, que fez um exame inicialmente negativo e que na segunda-feira (22) próxima fará um novo exame.
Na sua live, o secretário Nésio pediu reiterada vezes para que a população fique em casa e que em casos leves de suspeita de Covid-19 devem se dirigir a uma unidade básica de saúde municipal. Devem evitar ir direto para um hospital, para evitar um colapso, uma vez que as unidades hospitalares estão funcionando no seu limite. Em casos mais graves recomendou que seja acionado o serviço de translado do Samu através do telefone 192.
Mais leitos no Sul
No mesmo horário, o governador Renato Casagrande postou na sua conta do Twitter que mais 13 leitosde UTI foram instalados no Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim e 40 novos leitos de enfermaria no Hospital Litoral Sul, em Itapemirim, exclusivos para Covid-19. “No Sul do Estado abrimos até agora 137 leitos UTI e 158 de enfermaria. Estamos trabalhando para salvar vidas. Precisamos de você”, disse o governador.
Nésio Fernandes disse em sua live que nesta segunda-feira vai revelar um estudo em conclusão que avalia as novas cepas do coronavírus no Espírito Santo. Ele ainda recomendou aos clubes de futebol para que liberem seus jogadores durante a vigência do decreto estadual com medidas restritivas, para que os atletas fiquem com suas famílias, em casa.