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Senador Randolfe aciona o STF contra grupo de empresários que articulam golpe caso Lula vença

Randolfe acionou o STF para punir empresários bolsonaristas que articulam golpe, caso Lula vença as eleições | Fotos: Divulgação

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que entrou com petição junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar quebra de sigilo, bloqueio e, se necessário, a prisão de empresários bolsonaristas que articulam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula seja eleito. A informação veio à tona a partir de uma matéria jornalística do portal de notícias de Brasil Metrópoles, assinada pelo colunista Guilherme Amado. A articulação dos empresários bolsonaristas ocorre em um grupo de WhatsApp denominado “Empresários & Política”.

Entre os defensores de um golpe de Estado, caso Lula seja eleito, estão, segundo o colunista do Metrópoles, os já conhecidos empresários extremistas de direita Luciano Hang, da rede de lojas Havan, Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca de surfwear Mormaii.

Postagem do senador Randolfe Rodrigues na sua conta no Twitter | foto: Reprodução/Twitter

“Democracia não pode tolerar a convivência com quem quer sabota-la”, diz Randolfe

“Não passarão! Estamos peticionando ao STF, pedindo quebra de sigilo, bloqueio e se necessária prisão. A Democracia não pode tolerar a convivência com quem quer sabota-la. Essa matéria do @guilherme_amado e colegas é preciosa, não só por expor, com todas as letras, o eterno fogo golpista de grupos importantes da economia, mas também por mostrar como certos empresários são machões no zap e totalmente covardes em público”, disse Randolfe na sua conta do Twitter.

O jornalista narrou em seu texto que o grupo de WhatsApp “Empresários & Política”, foi criado no ano passado e ele estava dentro dele e vinha acompanhando as postagens que defendem abertamente um golpe de Estado. “A defesa explícita de um golpe, feita por alguns integrantes, se soma a uma postura comum a quase todos: ataques sistemáticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a quaisquer pessoas ou instituições que se oponham ao ímpeto autoritário de Jair Bolsonaro”, diz Amado.

De acordo com o jornalista, o empresário José Koury, dono do Shopping Barra World e com forte atuação no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, foi dos que defenderam um golpe de Estado caso o PT retorne à Presidência. Ele chegou a usar o seguinte argumento: “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, publicou.