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Sepultamento de Pelé só vai ocorrer após a posse de Lula

Lula e Pelé | Foto: Redes sociais

O velório de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, será aberto ao público e vai durar mais de um dia. A cerimônia começará no dia 2 de janeiro, um dia após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este teria sido o último pedido de Pelé. O corpo do jogador permanecerá no Hospital Albert Einstein, no distrito do Morumbi, Zona Sul de São Paulo capital até a madrugada desta próxima segunda-feira (2), quando o caixão seguirá para o Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em Santos (SP), litoral paulista.

O caixão ficará no centro do gramado e o velório aberto ao público se iniciará às 10 horas e vai prosseguir até às 10 horas do dia seguinte, terça-feira (3), quando o cortejo fúnebre seguirá até o Memorial Necrópole Ecumênica. Antes de chegar ao destino final, o cortejo passará na frente da residência de dona Celeste, mãe de Pelé, que completou 100 anos recentemente. Era desejo do jogador de vir a ser velado no Santos, o time que despontou como o craque do Século.

Segundo o futuro ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, “o presidente (eleito e diplomado) ficou muito sensibilizado, e que há poucos dias tentou fazer uma visita ao Pelé.” “Lula fez questão de pedir informações sobre como será o velório, como vai funcionar, para ver a possibilidade de ele ir. A princípio, em função da programação da posse, o presidente não tem como se ausentar de Brasília”, prosseguiu.

Em agosto de 2021, Pelé foi diagnosticado com câncer no cólon. Neste mês de dezembro a equipe médica que o atendia no Hospital israelita Albert Einstein divulgou que o tratamento quimioterápico não era responsivo e que foi substituído por um tratamento paliativo. Após um mês internado, Pelé morreu nesta última quinta-feira (29), às 15h27, vítima de falência múltipla de órgãos em decorrência da progressão do câncer.

ONU

No seu portal oficial, a ONU rendeu homenagens ao jogador ao lembrar que o jogador foi convidado para assumir o posto de embaixador da Boa Vontade da Conferência Rio 92 sobre meio ambiente; tendo também atuado com a organização para apoiar os direitos das crianças em várias partes do mundo. A ONU também comentou sobre a vida pessoal de Pelé.

“Na vida pessoal, o Edson era apaixonado pela família. Com a primeira mulher, Rosemeri Cholbi, ele teve três filhos. O divórcio ocorreu em 1978. Pelé só foi se casar de novo em 1994 com a cantora evangélica, Assíria Nascimento, com quem teve dois filhos: os gêmeos Celeste e Joshua. Após 13 anos de vida em comum, eles se divorciaram. Pelé se casou pela terceira vez, em 2016, com Marcia Aoki. Fora desses casamentos, ele teve duas filhas: Sandra e Flávia. O jogador recebeu inúmeros reconhecimentos por onde passou: desde os torcedores mais humildes em estádios remotos até chefes de Estado e governo como a Rainha Elizabeth II, vários papas e mais recentemente de astros do futebol como Lionel Messi e Kylian Mbappé”, destacou a ONU.