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Setor de rochas comemora redução da alíquota do IPI de 5% para 1%

Pleito é uma conquista do Sindirochas, maior sindicato patronal do setor no país, e aumenta a competitividade das rochas ornamentais como revestimento

 

Setor de rochas ornamentais do Espírito Santo comemora redução da alíquota do IPI | Foto: Sindirochas/Divulgação

O Diário Oficial da União desta segunda-feira (23) trouxe um decreto governamental que estabelece uma alíquota unificada de 1% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre os itens destinados à pavimentação ou revestimento, com origem de rochas ornamentais e cerâmica. A adequação tributária é resultado do trabalho de duas décadas realizado pelo Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Espírito Santo (Sindirochas) que, nos últimos anos, buscou apoio junto a parlamentares federais capixabas, tanto na gestão do ex-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Léo de Castro, quanto na atual dirigente, de Cris Samorini.

“Há 20 anos o Sindirochas vem lutando pelo tratamento igualitário entre os setores de revestimento”, afirmou o ex-presidente do Sindirochas,Tales Machado, que encerrou seu mandato à frente da entidade há poucas semanas. “O caminho percorrido foi extenso e contou com a realização de diversas audiências no Ministério da Economia ao longo de todo período”, disse Tales. “Hoje podemos comemorar essa grande conquista, que só trará bons resultados econômicos de geração de emprego e renda,” complementou o ex-presidente do Sindirochas.

O atual presidente do Sindirochas, Ed Martins, também celebrou a isonomia conquistada pelo segmento. “É um presente da gestão passada que, com certeza, trará frutos importantíssimos para o segmento capixaba. Dentre eles, destaco o tratamento igualitário entre os setores concorrentes e a própria redução tributária em si que contribuirá para o aumento da competitividade dos produtos em todo o Brasil”, afirmou.

Histórico

Empresário do setor de rochas ornamentais e ex-presidente do Sindirochas entre 1997 e 2003, Atílio Travaglia defendeu a importância dessa conquista para o setor. “Está passando em minha cabeça a linha do tempo, quantos anos, quantas idas e vindas, quanta luta. Fomos a Brasília no ano de 2001, com 40 empresários do setor, e mostramos nossa insatisfação com o decreto de 10% de IPI para o setor de rochas, que durou por um período curto, com muita luta, o então governo federal baixou para 5%. A partir daí, temos lutado por longos 20 anos e, finalmente, nesses dois anos e meio conseguimos essa justiça (isonomia tributária) ”, assinalou.