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Sindipúblicos diz que Casagrande impôs perda salarial de 21,89% e que não terá voto de 88% dos servidores

Sindicato divulgou enquete junto a 100 mil servidores e viu que 88%n não votarão em Casagrande na reeleição | Foto: Arquivo/Divulgação

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (Sindipúblicos) os últimos três anos foi o período de maior perda salarial da última década para os servidores públicos estaduais. Só nos três anos do atual governo foram 21,89% de perdas que somada às dos anos anteriores chegou a 60,17% em dezembro de 2021 após o recente anúncio da inflação do ano passado ter batido o recorde de 10,06%. Segundo o Sindipúblicos, as perdas de 21,89% no governo Casagrande levaram em consideração a inflação pelo IPCA + 3% retirados na Reforma da Previdência do Espírito Santo.

“Esse valor poderia ter sido bem menor caso o governador Casagrande tivesse cumprido com sua palavra durante as últimas eleições e realizasse a reposição das perdas acumuladas. Diferente disso, em seu primeiro ano de governo ele concedeu apenas 3,5%, mas logo em seguida retirou 3% pela Reforma da Previdência”, alega a entidade sindical.

“Sendo assim, podemos dizer que o servidor que no início do governo Casagrande recebia R$ 2000 agora recebe R$ 2007, mas tem o poder de compra de apenas R$ 1562. Voltando à 2012, a perda do poder de compra é ainda mais grave. Para ele comprar e viver como vivia com os R$ 2 mil, teria que estar recebendo atualmente R$ 3.203. Porém continua recebendo quase o mesmo valor tendo que cortar inúmeras despesas e muitas vezes fazer até mesmo bico para sobreviver”, prossegue.

“O Sindicato reforçará as ações de cobrança e não descarta nenhuma ação caso a categoria avalie como necessária possíveis paralisações e greves. O que não podemos aceitar é termos nossos salários cortados na prática em 60%! Mobilize! Junte-se ao Sindipúblicos e vamos unidos recuperar nossos salários”, completou.

Governador terá apenas 22% dos votos do funcionalismo caso confirme candidatura à reeleição, diz Sinidicato | Imagem: Sindipújblicos

Rejeição eleitoral de Casagrande atinge 88%

Se depender do funcionalismo público estadual, o governador do PSB capixaba, Renato Casagrande não será reeleito. É o que afirma o Sindipúblicos, que diz que o governador Casagrande alcançou um histórico índice de rejeição à sua reeleição junto aos servidores públicos estaduais, categoria estimada em mais de cem mil capixabas que teriam influência direta nos votos de praticamente meio milhão de eleitores. Em enquete realizada pelo Sindipúblicos, com uma expressiva participação, 89% do funcionalismo estadual, a categoria disse que não irão votar em Casagrande caso este tente a reeleição.

“O resultado é o reflexo da falta de respeito e diálogo com a categoria que durante todo mandato atual do governador sequer tiveram recomposição salarial, visto que o pouco que ele concedeu (3,5%) retirou com o aumento da alíquota previdenciária em 3%. Na prática houve praticamente um congelamento. Por exemplo, o servidor que recebia 2 mil, passou a receber R$ 2 070 mas após a Reforma da Previdência voltou a receber apenas R$2007. Com a inflação dos últimos três anos de Casagrande e a Reforma, o servidor que no início do Governo Casagrande recebia R$2.000 com as perdas de 21,89% seria o equivalente dizer que ele estaria recebendo R$1562”, explicou a entidade sindical.

“Além do governador até o momento não cumprir sua promessa de campanha, de recomposição das perdas salariais, seu governo aumentou as perdas fechando 2022 com 60,17%. Servidores ainda tem denunciado a falta de diálogo, irregularidades, má gestão, dentre outros problemas em diversos órgãos públicos. O Sindipúblicos reforça sua disposição ao diálogo para a garantia do direito constitucional a recomposição inflacionária e convoca os servidores para estarem unidos na luta pelos nossos direitos participando dos atos a serem anunciados bem como compartilhando nossas informações em suas redes sociais”, finalizou.