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Tio de Michele Bolsonaro é condenado a 10 anos de cadeia por envolvimento com milícia de grilagem

Tio da primeira dama Michele Bolsonaro é condenado a 10 anos de prisão por atuar em milícia especializada em grilagem | Foto: PR

Acusado de ser miliciano de uma organização criminosa que especializada em grilagem de terras (apropriação indevida de terras públicas feita através da falsificação de documentos de titularidade das terras) no Distrito Federal (DF), o tio da primeira dama Michele Bolsonaro, o primeiro-sargento da PM João Batista Firmo Ferreira foi condenado juntamente com outros seis PMs a 10 anos de cadeia. A condenação foi dada pela Justiça do DF porque a quadrilha  atuava com o esquema ilegal de parcelamento de terras na região do Sol Nascente.

João Batista Firmo Ferreira é irmão de Maria Aparecida Firmo Ferreira, mãe de Michelle B olsonaro. O tio condenado é muito conhecido na região onde praticava os crimes. De acordo com os investigadores, a quadrilha foi responsável pelo surgimento de inúmeros loteamentos ilegais na região. A solicitação de prisão preventiva de João Batista foi formulado pela Auditoria Militar do Distrito Federal. Na ocasião, o Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal cumpriram 15 mandados de busca. A operação foi denominada de Horus e a Corregedoria da PM se fez presente.

Crimes em família

A história de crimes envolvendo a família da mulher de Bolsonaro chama atenção da imprensa. Michele superou a pobreza, escapou da violência e de um ambiente de criminalidade na mesma região de Ceilândia, onde vivem os familiares envolvidos com o crime.

Ao sair de Ceilândia, Michele Bolsonaro deixou para trás um cenário de violência, sofrimento e criminalidade. Dois tios maternos da primeira-dama enfrentam problemas com a polícia e a Justiça. Um dos irmãos de sua mãe foi condenado por estupro, em 2018, a 14 anos de prisão. O outro é o miliaciano João Batista, que estava preso preventivamente e agora é um condenado a cumprir 10 anos de cadeia.

Na década de 1980, a mãe de Michelle foi indiciada por falsificação de documento. Atualmente, está inscrita em programa habitacional do Governo do Distrito Federal com um RG emitido em Goiás que contém informações adulteradas. Já nos anos de 1990, a avó materna da mulher de Bolsonaro cumpriu pena por tráfico de drogas – a mesma idosa que há alguns dias foi internada em hospital público do DF.