A reunião contou com a participação dos presidentes do TRT-17, TRF2, TJES e TRE-ES, A assinatura do protocolo de intenções que marcará a criação oficial do fórum deverá ocorrer em novembro
Os presidentes de quatro tribunais no Espírito Santo, entre os de competência federal quanto estadual, se reuniram na última semana, com o objetivo de discutir a criação de um fórum permanente. O colegiado em debate tem o intuito de identificar temas de cooperação administrativa ou judiciária, que possam servir de base para formar grupos de trabalho e desenvolver ações e atividades em conjunto.
Estiveram no encontro a presidente e corregedora do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região no Espírito Santo (TRT-ES), Daniele Corrêa Santa Catarina, reuniu-se, na última semana com os presidentes do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador Guilherme Calmon Nogueira da Gama; presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), desembargador José Paulo Calmon Nogueira da Gama; do presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), desembargador Fabio Clem de Oliveira.
Reunião no TJES
A reunião foi realizada na Presidência do TJES e contou ainda com a presença do juiz auxiliar da Presidência do TRT17, Fábio Eduardo Bonisson Paixão; dos desembargadores federais do TRF2 Luiz Antonio Soares e Ferreira Neves; do diretor do foro da Seção Judiciária do Espírito Santo, juiz federal Rogerio Moreira Alves; do juiz auxiliar da Presidência do TRF2, Alfredo Jara Moura e do juiz auxiliar da Presidência do TJES, Delio José da Rocha Sobrinho.
O desembargador Guilherme Calmon apresentou o protocolo de intenções para sua criação aos tribunais sediados no Espírito Santo, ressaltando alguns temas em comum aos quatro ramos de Justiça já identificados, como memória, ponto de inclusão digital, laboratórios de inovação, recuperação judicial e escolas de magistratura. Segundo o desembargador federal, o Conselho Nacional de Justiça vem estimulando ações nesse sentido, incluindo como meta a ser cumprida em 2024 também a cooperação interinstitucional.
A assinatura do protocolo de intenções que marcará a criação oficial do Fojures deverá ocorrer em novembro, no TRT17. Após implantado, o Fojures funcionará com dois grupos de trabalho: um diretivo, composto pelos presidentes e corregedores dos tribunais, e outro operacional, integrado por juízes e servidores. O grupo operacional será responsável por elaborar estudos e sugestões para apreciação e deliberação do grupo diretivo.