A Ufes conquistou a 28ª posição entre as 97 universidades brasileiras analisadas pelo QS Latin America & The Caribbean University Rankings 2024, publicado esta semana pela organização britânica Quacquarelli Symonds (QS). O ranking analisou dados de 430 instituições da América Latina e do Caribe, incluindo a América Central e o México
Entre as 315 universidades da América do Sul, a Ufes ficou na 87º posição. Já considerando o resultado geral, a Ufes alcançou a 107ª posição. Esta foi a melhor posição alcançada pela Universidade neste ranking, desde que foi incluída pela primeira vez em 2013.
Em primeiro lugar na classificação geral ficou a Universidade de São Paulo (USP), seguida pela Pontifícia Universidade Católica do Chile e pela Universidade de Campinas (Unicamp). No Brasil, os três primeiros lugares ficaram com a USP (1º), Unicamp (2º) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (3º).
Indicadores
O QS Latin America & Caribbean classifica as melhores universidades avaliando critérios como produtividade e impacto de pesquisas, empregabilidade, ensino, impacto digital e internacionalização. Para isso são utilizados oito indicadores: reputação acadêmica; reputação do empregador; razão entre estudantes e professores; docentes com doutorado; rede de pesquisa internacional; citações por publicação; publicações por professor; e impacto on-line.
Dentre os indicadores, as maiores pontuações alcançadas pela Ufes foram em professores com doutorado (98,3% de 100% possível); redes internacionais de pesquisa (82,1%) e número de artigos por docente (62,5%).
O secretário de Relações Internacionais da Ufes, Yuri Leite, comemora o resultado: “É a melhor posição que já conquistamos neste ranking e nossa tendência é de crescimento. A cada ano vamos alcançando uma colocação melhor. Os bons resultados na colaboração internacional e no número de artigos publicados são um reflexo dos investimentos feitos em pesquisa e pós graduação no últimos anos”.
Leite destacou ainda que, dentre as 30 primeiras universidades do Brasil no ranking, 26 são públicas.
Texto: Thereza Marinho