fbpx
Início > Ufes: Gaturamo Observatório Astronômico promoverá observação pública do cometa ZTF

Ufes: Gaturamo Observatório Astronômico promoverá observação pública do cometa ZTF

Cometa ZTF (C/2022 E3) | Imagem: Michael Jaeger/Divulgação: Ufes

Nestas próximas quarta (8), quinta (9) e sexta-feira (10), o Gaturamo Observatório Astronômico (GOA) da Ufes promoverá a observação pública e gratuita do cometa ZTF. A observação poderá ser feita no observatório, localizado no campus de Goiabeiras, das 19 às 21 horas.

O evento também será transmitido ao vivo com imagens do Telescópio Remoto do Espírito Santo (TeRES), por meio do site https://astro.ufes.br. Caso haja chuva ou o céu fique nublado, o evento será cancelado, avisa a Ufes.

O cometa ZTF foi descoberto em março de 2022, por um telescópio do Zwicky Transient Facility (ZTF), na Califórnia, Estados Unidos. A última vez em que se aproximou da Terra foi há 50 mil anos atrás, no final da Era do Gelo.

Também chamado de “cometa verde”, o coordenador do observatório, Márcio Malacarne, explica o porquê da coloração do astro: “Os cometas, quando se aproximam do Sol, sublimam gases e esses gases podem ter diversas cores. A mais frequente é a verde, devido a presença de moléculas de C2, o dicarbono. Esse cometa se caracteriza por ter milhares de anos e por emitir um brilho verde”.

Malacarne explica ainda que, para contemplar o fenômeno, é necessário utilizar binóculos ou telescópio. O cometa não é visível a olho nu.

Outros fenômenos

O coordenador do GOA afirma que outros três grandes fenômenos são esperados para o ano de 2023. Um deles será o eclipse solar, visível parcialmente em boa parte do país, à exceção do litoral do Nordeste, do Espírito Santo e do norte do Rio de Janeiro.

Haverá ainda uma conjunção quando, na noite de 1° de março, os planetas Júpiter e Vênus ficarão bem próximos um do outro, passando a meio grau de distância no céu.

E nos meses de junho, julho e agosto ocorrerá o fenômeno da superlua, que acontece quando a Lua está em sua máxima aproximação da Terra e, ao mesmo tempo, quando, em fase cheia, o lado que sempre vemos está todo iluminado pelo Sol.