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Ufes instala comissão para elaborar projeto para criação de curso de Artes Cênicas

Ufes instala comissão para elaborar projeto para criação de curso de Artes Cênicas | Foto: Freepik

A Administração Central da Ufes instalou nesta semana a comissão encarregada de elaborar o projeto para criação do curso de Licenciatura em Artes Cênicas, a ser vinculado ao Centro de Artes. A reunião que deu início aos trabalhos contou com a presença do reitor Paulo Vargas; da diretora do Centro de Artes, Larissa Zanin; do chefe de Gabinete da Reitoria, Aureo Banhos; e dos membros da comissão, os professores Cesar Huapaya, Juliana Marilia Coli, Rosana Paste, William Berger, Antonio Carlos Moraes e Maria Amélia Dalvi.

Também participaram da reunião os representantes do cenário artístico e cultural capixaba Maria Verônica Nascimento Gomes, conselheira de artes cênicas do Conselho Estadual de Cultura; José Celso Cavalieri, diretor de teatro e membro do Conselho Municipal de Cultura de Vitória; e a atriz Sueli Bisco; além de representantes do sindicato estadual de artistas e técnicos em espetáculos de diversão: Bete Casé, presidente do sindicato; Valdir Castiglione, engenheiro iluminador; e Vanda Gasparini, produtora cultural.

O reitor da Ufes, Paulo Vargas, ressaltou a recepção positiva da sociedade capixaba em relação ao início dos estudos para abertura do curso de Artes Cênicas na Ufes e a interface que o novo curso teria com os demais do centro de artes. Ele destacou, porém, que há desafios a enfrentar para a implementação da proposta na Universidade, que atualmente apresenta um quadro deficitário de docentes e técnicos, mas afirmou que as expectativas são positivas.

“O governo atual tem acenado que irá apoiar a expansão de vagas nas universidades, tornando possível a criação de novos cursos. Tenho certeza de que os membros da comissão se empenharão para compor a proposta mais adequada às nossas condições reais de viabilização do curso de Artes Cênicas”, disse.

O professor Cesar Huapaya (na foto, de camisa clara), presidente da comissão, afirmou que a expectativa é que haja uma grande demanda pelo curso, já que o mercado de teatro e cinema no Espírito Santo vem crescendo, além de haver também a procura por uma clientela do sul da Bahia, do sul de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de outras regiões do país. Ele explicou ainda a opção pela modalidade licenciatura nesse primeiro momento: “a formação em licenciatura ampliaria o mercado de trabalho do artista, que poderá atuar não só na área de teatro, mas também nas escolas de educação básica”.

Reunião que resultou na criação da comissão que vai preparar o projeto para instalar o curso de artes cênicas na Ufes | Fotos: Nàbila Corrêa

Espaço físico

A questão do espaço físico foi levantada pela diretora do Centro de Artes como outro desafio a ser trabalhado pela comissão. “O curso de Artes Cênicas tem demandas específicas em relação a espaço físico. Dessa forma, sua implantação seria mais viável por meio de parcerias, tanto de outros centros da Universidade quanto de instituições externas”, afirmou Larissa Zanin, citando o exemplo do curso de Música da Ufes, que firmou parceria com a Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), onde ocorriam a maior parte de suas aulas práticas, no início.

No encerramento da reunião, a professora do Centro de Educação Maria Amélia Dalvi destacou as questões que devem ser decididas para o fechamento da proposta de projeto pedagógico do curso, como número de professores, salas de aula, equipamentos, laboratórios de práticas, teatro, campo de estágio dos estudantes, entre outras.

“A primeira etapa do trabalho da comissão é concluir esse projeto para dar início à sua tramitação pelas instâncias internas da Universidade, sendo a última o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Esse Conselho é que decidirá se aprova o curso, e quando ele realmente poderá entrar em funcionamento, com a disponibilização de vagas de docentes. Acredito que somente após essa definição é que será possível buscar as parcerias junto às instâncias de cultura estaduais e municipais”, detalhou.

Texto: Nàbila Corrêa