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Ufes integra Liga das Universidades do Brics e firma acordos de cooperação com instituições bielorrussas


A Ufes foi uma das universidades que contribuiu para a criação da Liga as Universidades do Brics, uma associação não comercial informal e voluntária, que reúne instituições acadêmicas e científicas do Brasil, da República de Belarus e da Federação da Rússia


O reitor Eustáquio de Castro assina o documento de criação da Liga das Universidades do Brics | Fotos: Divulgação/Ufes

A Ufes foi uma das 19 instituições brasileiras signatárias do documento de criação a Liga das Universidades do Brics, assinado na última quarta-feira (16), na cidade de Moscou (Rússia). A criação da entidade foi uma das atividades do I Encontro Brasil-Rússia-Belarus de Cooperação Acadêmica em Ciência, Tecnologia e Inovação, do qual participam o reitor Eustáquio de Castro e o secretário de Relações Internacionais da Universidade, Yuri Leite.

A Liga é uma associação não comercial informal e voluntária, que reúne instituições acadêmicas e científicas do Brasil, da República de Belarus e da Federação da Rússia. A entidade terá 12 grupos de cooperação temática em diversas áreas, que trabalharão para desenvolver pesquisas, intercâmbios acadêmicos e projetos de colaboração.

Além de integrar a Liga das Universidades do Brics, a Ufes também assinou dois acordos de cooperação técnica com instituições bielorrussas: um com a Universidade Estatal Bielorrussa de Informática e Radioeletrônica; e outro com a Universidade Técnica Estatal de Brest, ambas na República de Belarus. Os acordos preveem intercâmbio de pessoal acadêmico, de pesquisa e administrativo, desenvolvimento de programas educacionais para mobilidade acadêmica de alunos, desenvolvimento de cooperação científica e publicações conjuntas, entre outras formas de colaboração.

Naquela mesma quarta-feira (16), Eustáquio de Castro e Yuri Leite também participaram do fórum de reitores realizado na Universidade Estatal de Moscou Lomonosov. O evento contou com a participação de mais de 80 diretores de instituições educacionais e científicas da Rússia, do Brasil e de Belarus, que discutiram parcerias científicas entre instituições de ensino dos três países e a possibilidade de cooperação nas esferas acadêmica e cultural.

“Essa troca de informações nas áreas de educação, tecnologia e saúde tem sido muito valiosa e estou bastante esperançoso de que os acordos que assinamos trarão bons resultados no desenvolvimento de pesquisas em conjunto e na abertura de novas possibilidades de mobilidade para nossos estudantes e pesquisadores”, disse o reitor da Ufes, que também teve a oportunidade de conhecer o primeiro computador quântico em visita ao Centro Quântico Russo.

Cúpula de reitores

O I Encontro Brasil-Rússia-Belarus de Cooperação Acadêmica em Ciência, Tecnologia e Inovação foi o primeiro evento da agenda de reuniões bi e trilaterais entre instituições brasileiras, russas e belarussas. Na última quinta-feira (17) teve início a Cúpula de Reitores das Universidades do Brics, que segue até o dia seguinte, na Universidade de Lomonosow, com a presença também de representantes de instituições do Irã, dos Emirados Árabes, do Egito e da Etiópia.

Os dois eventos antecedem a XVI Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Brics, que será realizada entre esta terça-feira (22)  e a próxima quinta-feira (24), com a presença do presidente Lula. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se uniram ao Brics neste ano como membros permanentes o Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Etiópia e o Emirados Árabes Unidos.

Sobre o Brics

Brics é o nome dado ao grupo formado pelas cinco das maiores economias emergentes do mundo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, criado com o objetivo de promover a cooperação econômica e o desenvolvimento em conjunto. A sigla é formada pela primeira letra do nome, em inglês, de cada país.

A missão de cooperação internacional envolve instituições de ensino brasileiras mobilizadas pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e representantes do Ministério da Educação. Ao todo, são 38 pessoas na missão, que tem o financiamento do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

A missão à capital russa dá prosseguimento às iniciativas que vêm sendo discutidas no âmbito do projeto de cooperação promovido pela Embaixada do Brasil com foco nas seguintes áreas de cooperação, como ciências exatas; meio ambiente e ciências marinhas e polares; tecnologias do futuro; saúde e veterinária; ciências da terra; tecnologia aeroespacial; economia e empreendedorismo; humanidades; relações internacionais e direito internacional; português/russo como língua estrangeira.

Texto: Thereza Marinho, com atualização do Grafitti News