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Ufes obtém registro de patente pelo processo que transforma casca de côco verde em etanol

Ufes desenvolve tecnologia para trasnformar casca de côco verde em etanol | Foto: Governo da Bahia

A Ufes recebeu nesta última semana o deferimento de uma nova patente, a sétima concedida à Universidade. Esta mais recente trata de um processo inovador e altamente sustentável na área de biotecnologia: a transformação de casca de côco verde em etanol. A invenção foi registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) com o título “Processo de hidrólise enzimática sob alta pressão hidrostática a partir de resíduos agroindustriais”.

A Patente de Invenção PI 1104157-9 A2 foi obtida a partir do desenvolvimento do projeto pelo Laboratório de Biotecnologia Aplicada ao Agronegócio, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Ufes. Participaram da iniciativa a estudante de doutorado Érica Albuquerque e os professores Antônio Alberto Fernandes e Patrícia Fernandes.

Processo

Segundo o professor Fernandes, “O processo utiliza-se de enzimas celulases sob alta pressão hidrostática e temperatura moderada para atividade celulásica como parte do processo de sacarificação para a produção do bioetanol celulósico. O método pode ser utilizado na indústria de biocombustíveis, que utiliza a hidrólise enzimática como parte do processo de sacarificação para a produção de etanol”.

O processo é uma alternativa economicamente viável na busca por fontes alternativas de etanol. Além disso, proporciona o aproveitamento e a eliminação de resíduos gerados pela atividade agroindustrial.

Sustentabilidade

Na avaliação do professor, “Esta patente é uma importante contribuição da Universidade ao apresentar soluções para a construção de uma sociedade ambientalmente sustentável, transformando o lixo industrial em um produto de alto valor agregado”.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes, Valdemar Lacerda Jr., destaca que, nos últimos anos, “A Ufes está passando por um processo de transformação, com pesquisas cada vez mais aplicadas, visando à solução ou oferecimento de alternativas viáveis econômica e ambientalmente às diversas necessidades da sociedade”. Ele lembra que essa mudança no perfil das pesquisas resulta nas cerca de cem patentes depositadas no Inpi e nas sete já concedidas à Universidade.