A Ufes informa que com as novas autorizações passa a ter 66 programas de pós-graduação, 107 cursos, sendo 64 mestrados e 43 doutorados. Do total de mestrados, são 52 acadêmicos e 12 profissionais. Já entre os doutorados 42 são acadêmicos e um profissional
A Ufes obteve a aprovação junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC), de mais cinco cursos de pós-graduação stricto sensu. São eles: doutorado em Agroquímica e doutorado Tecnologia de Alimentos, no campus de Alegre; doutorado em Nutrição e Saúde e doutorado em Comunicação e Territorialidades, nos campi de Maruípe e Goiabeiras, respectivamente; e mestrado em Ciências da Natureza, no campus de São Mateus.
Com esses novos cursos aprovados, a Universidade tem, nos seus 66 programas de pós-graduação, 107 cursos, sendo 64 mestrados e 43 doutorados. Do total de mestrados, são 52 acadêmicos e 12 profissionais. Já entre os doutorados 42 são acadêmicos e um profissional.
“A Ufes já está entre as 15 universidades brasileiras com maior número de cursos de pós-graduação. Toda essa robustez é resultado de um esforço conjunto da Administração Central, centros de ensino, coordenadores, professores, técnicos administrativos e estudantes. Os apoios técnico e financeiro da Universidade ao longo dos últimos anos no sistema de pesquisa, pós-graduação e inovação são fatores decisivos para esse sucesso”, afirma o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), Valdemar Lacerda.
Comunicação
A aprovação do doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (PósCom) da Ufes acontece no aniversário de dez anos da criação do mestrado. “Representa a consolidação de uma trajetória dedicada à excelência acadêmica e à pesquisa crítica. Este novo ciclo simboliza não apenas o crescimento institucional, mas também um convite ao futuro, à inovação e à transformação da sociedade através do conhecimento”, comemora o coordenador do PósCom, Antônio Carlos Queiroz.
“Com foco nas relações entre comunicação, poder e territorialidades, além das estéticas e linguagens comunicacionais, o programa reafirma seu compromisso em formar profissionais capacitados para compreender e enfrentar os desafios contemporâneos, expandindo seu impacto científico e social em múltiplas dimensões”, complementa o professor.
Tecnologia de Alimentos
Para Neuza Maria Brunoro, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA), conquistar a autorização para o doutorado depois de 12 anos do início das atividades do programa é um reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado. “É um grande avanço e uma constatação do trabalho que estamos fazendo para a melhoria do ensino e pesquisa na pós-graduação na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos”, afirma.
Brunoro conta que o PPGCTA foi aprovado com nota 3 pela Capes e, no quadriênio 2017-2020, aumentou a nota para 4. “Isso possibilitou apresentar uma proposta de doutorado, fruto do crescimento da equipe, que vem ampliando sua produção científica tanto quantitativa quanto qualitativamente”, diz.
Ciências da Natureza
O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Natureza vai oferecer mestrado por meio de um linha de pesquisa intitulada Meio ambiente: diagnósticos, monitoramento e recuperação. Segundo a professora Carla Meireles, serão 16 docentes permanentes e três colaboradores atuando no programa.
“A aprovação do mestrado em Ciências da Natureza foi recebida com muita alegria. Essa vitória é o resultado da dedicação e do esforço coletivo do grupo de docentes envolvidos no projeto desse novo curso. O programa, com docentes de diferentes áreas trabalhando em colaboração, irá ampliar as possibilidades de formação acadêmica e profissional dos egressos de diversos cursos de graduação. Estamos na expectativa e muito otimistas com o início das atividades para o próximo ano”, afirma a professora.
Agroquímica
Segundo o coordenador-adjunto do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica (PPGAQ), Demetrius Profeti, a notícia da aprovação do doutorado na área chega em hora muito propícia, já que há uma grande demanda por parte dos egressos do curso.
“A implementação do curso contribuirá para a formação científica aprofundada de profissionais com foco na preservação do meio ambiente, na segurança alimentar, na responsabilidade social e capazes de promover a sustentabilidade da sociedade”, afirma Profeti. Ele lembra que o doutorado também vem auxiliar na execução do Plano de Interiorização do Ensino Presencial da Ufes, contribuindo para a formação e a fixação de profissionais capacitados fora das regiões metropolitanas.
Texto: Sueli de Freitas