Reprodução do portal de notícias Foiha1, de Baixo Guandu/Aimorés
A Vale informou lucro líquido de R$ 30,0 33 bilhões no segundo semestre deste ano uma queda de 25% em relação ao mesmo período de 2021 (R$ 40,05 bilhões). No primeiro trimestre o lucro da mineradora foi de R$ 23,046 bilhões.
A Vale é responsável, juntamente com a Samarco e BHP Billiton, pelas indenizações e reparações decorrentes do rompimento da barragem de Mariana, em 2015. A Fundação Renova, criada para gerenciar este processo, informou recentemente que fechar a 2022 com gastos de R$ 30 milhões na totalidade do pagamento de indenizações e reparações ao longo da Bacia do Rio Doce. Somente para este ano, o orçamento da Renova é de R$ 10,4 milhões.
Em dólar, a Vale reportou ganhos de US$ 6,2 milhões no segundo trimestre, recuo de 18,4% ante o mesmo período 2021. O valor, no entanto, ficou acima do esperado em pesquisa realizada pela Refinitv. A estimativa era de um lucro de US$ 2,8 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da mineradora foi de R$ 25,8 bilhões no segundo trimestre deste ano, valor R$ 6,9 bilhões abaixo do apurado do primeiro trimestre.
De acordo com a companhia, o resultado reflete a “queda dos preços de minério de ferro e cobre no final do trimestre, que foi parcialmente compensada por maiores volumes de vendas de minério de ferro”.
No segundo trimestre, o preço médio do minério de ferro foi de US$ 113,3 por tonelada, abaixo dos US$ 184, 8 realizados no mesmo período do ano passado.
Receita e divida
A receita l[íquida da companhia recuou R$ 86,992 bilhões entre janeiro e março de 2021 para R$ 59,974 bilhões no mesmo período deste ano, uma queda de 35,8%. Em relação ao primeiro trimestre (R$ 56,719 bilhões, recuo foi de 3,1%.
A dívida bruta da Valer era de US$ 12,608 bilhões ao fim do segundo semestre, abaixo do verificado no mesmo período do ano passado (US$ 13,862 bilhões) e superior ao verificado nos três primeiros meses de 2022 (US$ 14,015 bilhões).