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Vereadora questiona Prefeito sobre suspensão de atendimentos no PA de São Pedro

Moradores relataram que atendimentos na unidade ficaram suspensos por cerca de duas horas durante a noite da última quarta-feira (5)

Camila já tinha enviado outros dois ofícios fazendo cobrança sobre o péssimo atendimento de saúde em Vitória | Foto: Arquivo

A vereadora Camila Valadão (Psol) encaminhou à Prefeitura de Vitória na manhã desta sexta-feira (07) um ofício questionando o executivo quanto à suspensão das consultas médicas no Pronto Atendimento de São Pedro. Na última quarta-feira (05), moradores se depararam com a unidade de portas fechadas e ficaram sem atendimento por cerca de duas horas. Os Pronto Atendimentos prestam serviço de urgência e emergência e funcionam 24 horas.

 “Estamos questionando o absurdo que é deixar a população à mercê dessa forma, especialmente neste momento em que vivenciamos uma pandemia com aumento de casos de infecções e uma epidemia de gripe no país. A prefeitura possui hoje três contratos em vigência com empresas que deveriam prestar serviços de plantão médico para atender as necessidades do PA. Então eu pergunto: quando efetivamente essas empresas irão começar a atender a população?”, indaga a vereadora.

Além de possuir uma equipe efetiva para garantir os serviços médicos nos Prontos Atendimentos, a Capital tem ainda contrato com as empresas: Sermep Serviços Médicos S.A para prestação de serviço de plantão médico às sextas-feiras, sábados, domingos e segundas-feiras;  Proseg Consultoria e Serviços Especializados Eireli para atendimento às terças-feiras, quartas-feiras e quintas-feiras e com a Medicals Serviços Médicos Especializados Ltda para plantão médico generalista ambulatorial pediátrico e adultos.

Caos na saúde de Vitória

Essa não é a primeira vez que a parlamentar cobra do executivo municipal melhorias no Pronto Atendimento de São Pedro. Em outubro de 2021 a vereadora questionou a forma como foi feita a contratação de outra empresa terceirizada para realização do atendimento plantonista no PA e que pouco mais de um mês depois o contrato foi rompido, em 28 de dezembro de 2021 Valadão solicitou acesso aos contratos firmados entre a Prefeitura e as empresas terceirizadas e no dia 30 de dezembro a parlamentar encaminhou um requerimento de informações solicitando a escala dos profissionais médicos para o Pronto Atendimento.

Ofício para Pazolini

“Senhor Prefeito, Na data de 05 de janeiro de 2022 fora veiculado em site eletrônico de notícias, que pacientes nos quais procuram por atendimento no Pronto de Atendimento de São Pedro se depararam com portas fechadas no início da noite. Em um sinal nítido de que o local não estava prestando atendimento em plena pandemia da covid-19, em que os casos em todo o mundo voltaram a subir de forma alarmante somado aos números que crescem devido à gripe causada pelo vírus da influenza e ainda aos casos de duplo contágio de ambos os vírus”, inicia a vereadora.

“Sabe-se que, além da equipe de médicos contratados de forma efetiva ou por designação temporária, a Secretaria Municipal de Saúde tem contrato vigente com a empresa SERMEP SERVICOS MEDICOS S.A para prestação de serviço de plantão médico para atender as necessidades do Pronto Atendimento de São Pedro às sextas-feiras, sábados, domingos e segundas-feiras, e com a empresa Proseg Consultoria e Serviços Especializados Eireli, para atendimento às terças-feiras, quartas-feiras e quintas-feiras, além da contratação emergencial da empresa Medicals Serviços Médicos Especializados Ltda, para prestação de plantão médico generalista ambulatorial pediátrico e adultos nos territórios de Saúde do Município de Vitória (ES)”, prosseguiu.

“Portanto, é incompreensível que a população fique à mercê da inconstância de atendimentos em PAs em plena pandemia de dois vírus com alta taxa de transmissão. Assim, considerando o exposto, a Vereadora signatária, no uso de suas atribuições legais e regimentais, com base no art. 11, §1º da Lei de Acesso à Informação (Lei Federal 12.527/11), requer ao Chefe do Poder Executivo Municipal, por meio de suas Secretarias competentes, que no prazo máximo de 30 dias: a) Em qual data efetivamente a empresas contratadas começarão a prestar os devidos serviços; b) Quais eram os médicos escalados para atendimento no PA de São Pedro na data de 05 de janeiro de 2022; c) O que de fato ocorreu na data em questão para que um Pronto Atendimento em meio a pandemia da covid-19 e influenza, fechasse as pontas por um certo período de tempo; d) Quais medidas serão tomadas pela PMV com a finalidade de evitar que episódios ocorridos como no caso relatado voltem a se repetir”, concluiu.