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Vitória (ES) tem o preço mais caro do Brasil para o metro quadrado de imóveis residenciais


A pesquisa é da Fipezap, que indica a capital capixaba ter o valor do m2 o custo de R$ 12.522,00 em janeiro último, ficando acima de São Paulo (R$ 11.428/m²) e do Rio de Janeiro (R$ 10.330/m²)


Vitória (ES) tem o preço mais caro do Brasil para o metro quadrado de imóveis residenciais | Imagem: Reprodução da internet

Apenas no último mês de janeiro deste ano, Vitória (ES) manteve a tendência dos últimos anos e teve o maior crescimento no preço de imóveis, com elevação de 2,19%. Os acompanhamentos dos valores são feitos pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que denomina o levantamento de Fipezap, que é um índice de preços de imóveis residenciais e comerciais com abrangência nacional reconhecido pelos empresários do setor imobiliário e da construção civil.

Em um ano a valorização atingiu 14,01%, com a capital capixaba ficando em quarto lugar no Brasil. Apenas em janeiro último, de acordo com os dados divulgados pela Fipezap, Vitória liderou na listagem de ter o preço do metro quadrado mais caro do País, em uma pesquisa que observa o comportamento do setor imobiliário em 56 cidades brasileiras, incluindo 20 capitais analisadas.

Mansão a venda na Ilha do Boi | Imagem: Reprodução da internet

Media do m2 de imóveis em Vitoria ultrapassa R$ 12,5 mil

“Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra mensal (R$ 12.522,00/m²) seguida por: Florianópolis (R$ 11.845,00/m²); São Paulo (R$ 11.428,00/m²) e Curitiba (R$ 10.762,00/m²)”, afirma o relatório da Fipezap. O que está acontecendo com Vitória? O Grafitti News foi perguntar ao proprietário de uma das maiores construtoras de imóveis residenciais do Espírito Santo e ele pediu o anonimato para dar as respostas.

O empresário, que também atua na venda dos imóveis novos, foi questionado inicialmente se a pesquisa se refere todos os bairros de Vitória, incluindo o Centro Histórico e a região da Grande São Pedro. ”Claro que não. São apenas os bairros nobre, como Praia do Canto, Enseada do Suá, Mata da Praia, Ilha do Frade e do Boi”, respondeu enfaticamente.

Também foi perguntado se há tantos ricos assim na capital capixaba. A resposta foi “sim”. E deu detalhes, dizendo que vendeu recentemente todas as unidades de um prédio que havia iniciado a construção em região nobre da Praia do Canto, incluindo a cobertura, em menos de um mês e sem ter colocado anúncio.

A explicação para os preços do metro quadrado de Vitória serem os mais elevados do Brasil é dada por esse mesmo empresário, como sendo a escassez em terrenos, principalmente nos bairros considerados como sendo nobres e a alta procura por essas regiões. O aumento anual de 14,01%, no entanto, não ocorreu no Centro Histórico de Vitória, onde um apartamento com dois quartos e vaga de garagem pode ser comprado por menos de R$ 150 mil, com o metro quadrado custando R$ 5 mil.

Valorização na venda de imóveis em janeiro de 2025:

Cidade pesquisadaValor médio por m²
Vitória (+2,19%)R$ 12.522/m²)
Teresina (+1,72%)
Salvador (+1,64%)R$ 6.970/m²
João Pessoa (1,57%)R$ 7.030/m²
Campo Grande (+1,35%)R$ 6.098/m²
Fortaleza (+1,31%)R$ 8.064/m²
Brasília (+1,21%)R$ 9.488/m²
Cuiabá (+1,10%)R$ 6.462/m²
Belo Horizonte (+1,02%)R$ 9.596/m²
São Luís (+0,93%)R$ 7.636/m²
Maceió (+0,85%)R$ 9.342/m²
Florianópolis (+0,76%)R$ 11.845/m²
Porto Alegre (+0,65%)R$ 7.167/m²
Manaus (+0,57%)R$ 6.932/m²
Natal (+0,54%)R$ 5.655/m²
Curitiba (+0,45%)R$ 10.762/m²
Belém (+0,41%);
São Paulo (+0,41%)R$ 11.428/m²
Rio de Janeiro (+0,36%)R$ 10.330/m²
Goiânia (+0,08%R$ 7.943/m²

Fonte: Fipezap

Valorização na venda de imóveis nos últimos 12 meses::

  • Salvador (+18,00%);
  • Curitiba (+17,86%);
  • João Pessoa (+16,47%);
  • Vitória (+14,01%);
  • Aracaju (+13,54%);
  • Fortaleza (+12,83%);
  • Belo Horizonte (+12,83%);
  • Maceió (+10,85%);
  • Cuiabá (+10,11%);
  • Goiânia (+9,81%);
  • Florianópolis (+9,44%);
  • Belém (+9,18%);
  • Manaus (+8,89%);
  • São Luís (+8,40%);
  • Natal (+8,18%);
  • Porto Alegre (+6,98%);
  • São Paulo (+6,70%);
  • Recife (+5,87%);
  • Campo Grande (+5,64%);
  • Brasília (+4,75%);
  • Teresina (+4,26%);
  • Rio de Janeiro (+3,40%).
  • Fonte: Fipezap