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Vivo deixa comunidades rurais de Itarana sem internet e telefonia e Prefeitura aciona a Justiça


Segundo a Prefeitura, produtores rurais estão percorrendo 20 Km até o centro de Itarana (ES) para poder cobrar o restabelecimento dos serviços, que a Vivo deixou de oferecer desde o dia 3 de agosto


Vivo deixa comunidades rurais de Itarana sem internet e telefonia e Prefeitura aciona a Justiça | Imagens: Reprodução e Prefeitura de Itarana (ES)

A operadora Vivo está deixando mais de 2.500 pessoas das comunidades rurais de Alto Jatibocas, Santa Joana, Mata Fria e Limoeiro, no município de Itarana (ES), sem acesso à telefonia e ao uso de dados de internet há mais de 10 dias. Em entrevista a este portal Grafitti News, o procurador municipal Carlos Eduardo Holz, informou que aguarda uma decisão judicial para uma Ação Civil Pública (ACP) movida pela Prefeitura de Itarana contra a Vivo.

Segundo o procurador, a administração municipal foi acionada pelas comunidades, que informaram estar sem acesso à rede de telefonia e à internet desde o último dia 3 de agosto. Os moradores apresentaram inúmeros protocolos do call center da Vivo, onde a empresa garantia que iria restabelecer o sinal de telefonia e internet até a quinta-feira (8) da semana passada. A causa seria um defeito na torre que fica em Alto Jatibocas.

Vivo não cumpriu com a promessa

Como a Vivo não cumpriu com o que havia prometido, Holz informou que tentou inicialmente adotar as medidas administrativas cabíveis. Ligou para a Vivo, que deu o prazo não cumprido de restabelecimento dos serviços de telefonia e de internet até o último dia 8. Diante disso, protocolou no Judiciário a ACP onde pede o retorno da prestação dos serviços dentro de um prazo de 24 horas.

Carlos Eduardo Holz explicou que a internet é de vital importância para a economia das comunidades, que ficam em uma distância de 20 Km da sede do município. A internet serve inicialmente para ser observada a previsão do tempo, essencial para o pagamento e recebimento de valores da comercialização agrícola. Atualmente, os agricultores não têm condições de receber e enviar PIX.

Ele ainda disse que há empreendimentos de maior porte, como uma fábrica de implementos agrícolas e uma torrefadora de café, que estão com suas atividades afetadas. Ainda destacou uma serraria especializada na confecção de caixas de madeira para embalagem de produtos agrícolas.