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Capixaba tem dificuldade em encontrar álcool 70º no comércio, que voltou a ser proibido


A Anvisa retirou a permissão de comercialização do álcool 70º no final de dezembro último. E deu prazo para o comércio zerar os estoques até esta próxima terça-feira, dia 30 de abril


Capixaba tem dificuldade em encontrar álcool 70º no comércio, que volta a ser proibido | Fotos: Reprodução

O consumidor capixaba está encontrando dificuldades de encontrar álcool líquido 70 graus Gay-Lussac (70º GL), também denominado 70º INPM (sigla do Instituto Nacional de Pesos e Medidas), tanto em supermercados quanto em farmácias. E escassez é sinal de que os estoques estão se acabando e que o produto com essa graduação volta a ter a sua comercialização proibida no Brasil.

A partir da próxima terça-feira (30), volta a vigorar a proibição da venda do álcool 70º, por imposição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já havia feito essa proibição no passado e somente permitiu a sua venda durante a pandemia do Covid-19.  O veto para o comércio desse álcool ocorreu em 31 de dezembro último, mas a Anvisa permitiu esticar o prazo por 120 dias, o que coincide com essa terça-feira, com o intuito de permitir ao comércio zerar os estoques.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) está unida com o interesse do consumidor, que deseja um produto de melhor qualidade e não água e álcool na mesma percentagem. é contra a proibição. Segundo a Abras, “o consumidor vai ficar sem um produto de melhor custo-benefício.”

Consumidor vai comprar mais água com álcool

A Anvisa rebate e diz que a sua proibição é uma forma de prevenção de acidentes domésticos, por ser o álcool um produto inflamável. Na prática, o álcool 70º signica que tem em sua composição 70% de álcool e 30% de água. Já o álcool permitido pela Anvida, tem mais água do que álcool. A embalagem de álcool 46% significa que aquela mistura contém 46% de álcool puro e 54% de água.

Além da Abras, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) declarou em nota que o setor gostaria de seguir comercializando o produto de 70º e entende que esse produto teve uma participação relevante durante a pandemia da Covid-19. No entanto, diante da imposição da Anvisa, alegou que vai continuar respeitando a decisão da Agência, compreendendo as precauções tomadas.